domingo, 25 de abril de 2010

Capítulo 7 - *Surpresas:

- Ainda dói quando eu encosto aqui? – Camille me perguntou ainda olhando para perna que ela estava retirando os pontos.

- Não – eu disse pacientemente enquanto a olhava fazer o seu trabalho.

- Impressionantemente você se recuperou mais rápido do que o previsto. – ela limpou a ferida recém curada com álcool e anticéptico.

Eu assenti enquanto ela levantava a outra perna e repetia o processo. Eu poderia dizer que minha recuperação rápida foi por parte minha culpa, mas eu tinha certeza que uma parte foi devido o dom de cura de Camille. Ela fora um dos principados que treinaram no Instituto, mas diferentes deles, que preferiram ir colocar suas habilidades em prova, ela tinha preferido continuar no Instituto e se focar em desenvolver seu dom de cura. Não se sabe muito sobre o quanto que um dom possa se desenvolver, mas alguns casos já foram retratados durante a história como milagrosos.

Ela sorriu para mim e andou ate a cabeceira da cama.

- Como vai seu pulso? – ela falou enquanto o segurava e tirava a gaze.

- Ele esta ótimo. Até te mandou um oi! – eu disse rindo da expressão sem graça dela. Camille tinha o cabelo negro até o ombro, um pouco repicado nas pontas e com uma franja. Ela usava uma calça jeans branca, uma blusa azul-clara com gola V e um jaleco branco por cima. Ela era uma perfeita enfermeira.

Eu me forcei a parar de rir.
– Ta bom, Camille. Eu já te disse que melhorou.
Pra falar a verdade o meu pulso ainda doía um pouco, mas nada que eu não pudesse ignorar. Eu estava ansiosa demais pra continuar naquele quarto.

- Eu sei que já te perguntei – ela disse fazendo uma careta – mas não tem nada de mal perguntar de novo!

Eu rolei os olhos.
- Ta bom Camille. – eu disse rindo enquanto ela ainda mexia no meu pulso.

Ela soltou o meu pulso momentaneamente para pegar o álcool e voltou a segurá-lo. Passou o álcool e o soltou.

- Pronto. Agora posso trazer seu café da manhã? – ela disse com uma das mãos na cintura.

-Isso depende. – eu cruzei meus braços com mesmo ar contestador que o dela – tem bolo com recheio de brigadeiro?

Ela deu um breve riso.
- Tem.
- Então traga-me o bolo, mulher. – eu disse me forçando a ficar séria.

Dessa vez foi ela que revirou os olhos.
- Sinceramente... Espero que você nunca mais sofra qualquer tipo de lesão, menina mimada – ela saiu rindo do quarto. Eu também ri considerando o que ela falou. Eu também esperava que isso nunca mais acontecesse, mas algo me dizia que isso não ia ser a última vez.



Houve alguns tropeços e risos do lado de fora do meu quarto.

-Faz assim, eu e a Celina entramos primeiro e depois vocês entram. – uma voz bem parecida com a da Moira soou fraca através da pequena janela que dava para o corredor.

- Por quê? –soou uma voz estridente e chateada. Definitivamente era o Jeremi.

-Porque, oi, nós somos as melhores amigas dela e tem uma semana que a gente não vê ela.

- Não a vê – uma voz calma disse. Celina. Eu pude imaginar nitidamente a cara de descrença da Moira nesse exato momento. – O que? Foi você que falou errado, sua analfabeta.

- Ta Celina. Tem uma semana que nós não a vemos, querido Jeremi. – mesmo com a janela entre nós eu pude sentir a nota de sarcasmo na voz da Moira – e tem coisas que vocês não podem ouvir.

- Tipo o quê? – Jeremi disse todo irritado.

- Tipo: o que aconteceu depois do boca-a-boca com o Lucius! – Moira tinha um ponto aí. Eu me contorci na cama pensando no tipo de perguntas que ela ia fazer. E mais, como ela sabia do Lucius?

- Ta, eu já entendi. – Jeremi disse mais convencido dessa vez.

Houve algum tempo de silêncio até a Moira falar.

- E vocês ainda continuam aqui por que...

- Bem você quer que a gente espere a onde, Moira – a voz era mais forte e determinada.

- Em qualquer lugar longe dessa janela, Sam – Moira disse friamente – e não precisa fazer essa cara não. Pode deixar que nós não vamos falar nada pra despurificar sua delicada Celina. Agora vão.

- Eu acho que a Celina não é tão pura... – a voz de Jeremi soou divertida – Aí! Sam, eu to falando alguma mentira?!

Nesse momento ouve vários sons, mas o mais evidente foi um soco.

- Ta bom Sam. No vou falar mais nada. – Jeremi disse magoado. Enquanto isso a Moira e a Celina riam descontroladamente. E eu também ri. Um dia o Jeremi ia falar uma coisa dessas pra alguém que não tinha tanta paciência assim e aí...

Alguns passos foram dados, e eu percebi que os meninos tinham ido. Eu pude ouvir um breve “até que enfim” da Moira e então passos foram dados até a porta.

Toc.

- Pode... – A porta foi escancarada rapidamente e eu pude ver minhas duas melhores amigas entrar no quarto da enfermaria carregando minha bandeja de café da manhã. Elas sorriram para mim.

- SURPRESA! – eu ri brevemente. É, grande surpresa.

- Gente, sério, eu nunca esperei por isso – eu disse colocando minhas mãos juntas sob meu tórax. Celina não pareceu entender meu deboche, já Moira...

- Pára de ser chata, pelo menos nós trouxemos seu café da manhã, isso sem contar o esforço que a gente fez pra convencer a Camille pra deixar a gente vir aqui. –Moira me entregou a bandeja e se sentou ao meu lado. Ela parecia mais arrumada do que o normal. Ela usava um jeans preto básico, uma camiseta longa justa branca com uma escrita dourada ‘We are golden’ e um scarpin vermelho. Seu cabelo preto estava solto em contato com seu rosto moreno que não tinha nenhuma maquiagem. Arrumada demais pro meu gosto.

- Não vai comer o seu bolo? – Moira disse percebendo que eu estava olhando demais pra ela. Eu olhei meu bolo, quer dizer, eu olhei pra metade do meu bolo.

- Você comeu meu bolo? – eu disse acusadoramente pra Moira. Porque, sinceramente, eu sabia que só podia ser ela a fazer isso. Ou o Jeremi, mas como ele foi expulso.

- Não me olha assim. Eu tava com fome. – ela disse com ar de inocência. Meu bolo de brigadeiro. Eu chorei silenciosamente enquanto olhava para o bolo.

- Não culpa ela, Claire. Você sabe como ela fica ansiosa quando ela tem encontros – Celina sorriu ligeiramente para Moira – com o Irial.

Eu encarei Moira embasbacada. Eu passei UMA semana fora e ela já teve um encontro com Irial? Isso explica a roupa. Eu abri um pouco mais minha boca. Eu me ergui na minha cama e me sentei, olhando bem dentro dos os olhos da Moira.

- Você teve um E-N-C-O-N-T-R-O com o Irial? – eu disse incrédula.

- Não foi bem um encontro. – Moira disse, pela primeira vez na sua vida, sem graça.

- Pode ate não ser um encontro, mas quando a Moira ficou sabendo anteontem que o Irial queria falar com ela hoje de manha, ela teve um treco. – Celina cruzou os braços sob seu vestido branco com rosas vermelhas e sorriu pra mim. E eu percebi que ela estava tão divertida com essa situação como eu.

- Eu preciso de detalhes amiga. – eu disse olhando da Celina para a Moira, esperando que uma das duas me falassem alguma coisa.

- Ele não falou só comigo, infelizmente – Moira acrescentou, emburrada, olhando pra Celina – e nem sobre mim.
Eu a olhei confusa. Celina riu da expressão da Moira.

- Pra falar a verdade no outro dia o Irial falou que queria falar comigo e com a Moira - Celina descruzou os braços e encostou as duas mãos na grade no final da minha cama e me encarou – sobre você.

- Sobre mim?! – eu disse surpresa.

- É. Sobre você! – agora a Moira parecia mais feliz. Trocar o foco dela pra mim teve esse efeito – Claire eu não sei se fico mais chocada com o fato que um espectro conseguiu entrar no Instituto só pra matar você ou com o fato do Lucius fazer uma respiração boca-a-boca em você!

- Ou com o fato que você vai se mudar pro dormitório do Lucius – Celina completou.

- Ou isso! – Moira gesticulou para mim.

Eu olhei para as duas que pareciam esperar alguma explicação. Como se eu soubesse! Mas o pior não era isso. Cara, se elas sabiam disso, todo o Instituto sabia e se todo Instituto sabia, eu tava fodida. Droga!

- Eu não pedi por isso, ta bom! – eu disse na defensiva.

- Não pediu, mas ta adorando – Moira disse sorrindo e se recostando na cadeira.

- Não to não – eu disse afundando mais minhas costas na cabeceira da cama. – Dessa vez é diferente.

- Diferente? – Celina arqueou uma sobrancelha.

- Ela ta se referindo quando ela morava no orfanato, Celina – Moira olhava para Celina, divertida. – Era só ela chegar com aquele papinho ‘I see dead people’ e o Lucius, romanticamente, consolava ela.

- Aaaah. Diferente – disse como se não acreditasse em mim.

- Não é bem assim, ne Moira! – eu disse zangada. Papinho ‘I see dead people’, o cú dela.

- Ta, tanto faz. Agora raciocina comigo. Imagina acordar todos os dias sabendo que o deus grego, Lucius, ta bem no quarto ao lado.

- E não poder fazer nada. – eu acrescentei.

- Você sempre olhando pelo lado negativo, Claire.

Celina riu da nossa discussão, como sempre. E como sempre ignorou.

- Voltando o foco para o que interessa... – Celina tirou seus braços da grade e cruzou os braços novamente – O fato é que o Irial nós chamou pra avisar que soube através da Camille que você já tinha se recuperado e que devido os recentes ataques você ia mudar do nosso dormitório pro do Lucius, amanhã!

- Amanhã?! – eu disse novamente incrédula. Eu esperava pelo menos uma semana de preparação psicológica antes de ir pro outro dormitório e não amanhã. – Eu podia ter me afogado na piscina.

- Não fala assim, amiga – Moira disse fingindo estar ofendida – Esse é um jeito muito não-diva de morrer. Além do mais quem vai dançar ‘Single Ladies’ com a gente na festa de iniciação?

Eu revirei os olhos. Ela estava escutando Beyoncé de mais.

- Eu já disse que não vou dançar!

- Como se você tivesse escolha – Celina me disse debochadamente.





- Você tem certeza que não quer ajuda? – Jeremi deu ênfase no ‘certeza’ como se isso fosse mudar alguma coisa.

- Tenho Jeremi – eu disse com descrença – Você sabe como o Lucius é. Ele disse que não queria ninguém no quarto.

- É. Além de você, é claro – Jeremi disse sarcasticamente. Eu o encarei com uma expressão brava, como se dissesse ‘já-passou-da-hora-de-você-ir’, mas ele não entendeu a indireta.

Eu passei quase a tarde inteira carregando caixas, com a ajuda da Moira, Celina, Jeremi e o Sam, até o quarto quase-inexistente do Lucius. Mais o final da tarde descarregando tudo e arrumando o que dava pra arrumar. Agora só faltava a parte mais difícil: montar a cama e o quarda-roupa. E quando eu disse que essa parte o Lucius iria fazer todo mundo entendeu, pra falar a verdade, alguns até vibraram com a notícia. Mas não o Jeremi.

- Deixa a caixa aqui e vai embora Jeremi – eu disse brava.

-Ta bom... Ta bom. – Ele se abaixou do lado da porta e deixou a caixa com as partes da minha cama.

- Tchau, sua ingrata – ele disse todo ofendido. Eu rolei os olhos com essa declaração.

- Boa noite Jeremi – eu beijei seu rosto e fechei a porta do quarto. Eu pude ouvir os resmungos e passos fortes que o Jeremi dava. Ele me perdoaria amanhã, eu tinha certeza.

Encostei minha testa na porta e respirei. Eu to no dormitório do Lucius – eu pensei rapidamente. Dormitório não era bem a palavra certa pra definir onde o Lucius dormia. Durante toda minha estadia no Instituto eu nunca pensei onde o Lucius dormia, isso até a semana passada. Depois que os meninos entraram na enfermaria e me fizeram à visita, Sura veio oficializar minha mudança do outro dia. Ela já tinha explicado para os meninos que o Lucius dormia na parte inferior do Instituto, dentro da quadra das piscinas olímpicas. Especificamente no corredor lateral da quadra. Eu já tinha visto uma porta bem no fim do corredor, mas nunca imaginei que alguém vivesse ali. Mas a maior surpresa não foi essa.
Eu posso lembrar do rosto da Moira e da Celina claramente. Assim como eu elas ficaram admiradas com o lugar. A primeira parte tinha uma pequena sala com um sofá preta de couro sintético e uma televisão. Mais a frente uma banqueta de granito que separava a sala da mini-cozinha que ficava ali. Na cozinha tinha quase tudo: geladeira, cafeteira, microondas, uma pia e um fogão. O que me fez pensar se Lucius cozinhava, mas isso não importava naquele momento.
Ao lado tinha um pequeno corredor que dava pra três quartos: o primeiro era o banheiro, um era o quarto do Lucius e outro era um quarto vago, todo sujo e desarrumado. Bem esse era o meu quarto.
Eu suspirei novamente pensando em toda a bagunça que eu teria que arrumar até que o quarto ficasse do jeito que eu queria. Eu desencostei minha testa da porta dando graças a Deus do Jeremi ter ido, já me bastava ter que suportar o Lucius durante a arrumação do meu quarto.
E quando eu ia me virar...

- Expulsando as crianças do playground? – Lucius disse atrás de mim.

Eu pulei com o susto e tentei me afastar, mas ele me sustentou no lugar. Sua boca estava a centímetros do meu ouvido e sua mão estava em minha cintura, segurando levemente. Minha pele queimou sob sua mão e minha respiração acelerou. Eu tinha meus olhos fechados quando coloquei minha mão sobre a dele tentando o afastar. Algo se quebrou dentro de mim quando nossas mãos se encostaram e então ele se afastou. Eu me virei pra ele.

- Essa é a caixa? – ele perguntou rapidamente.

- An? – eu disse sem entender o que ele tinha dito.

- A caixa com a sua cama? – ele disse com um sorriso aparecendo em seu rosto.

Eu tinha entendido só a parte ‘sua cama’, mas mesmo assim eu assenti. Ele veio em minha direção me olhando duramente e ficou próximo, próximo de mais. Ele se abaixou e pegou a caixa. Então ele se afastou e foi em direção ao meu quarto com a minha cama. Deus, eu não ia aquentar muito disso!
Eu o segui insegura até o meu quarto e encostei o meu ombro no batente da porta com os braços cruzados e o observei. Ele usava uma daquelas calças de algodão branca solta e uma blusa preta que teimava a se ajustar a seu corpo. Eu me forcei a olhar em seu rosto. Ele tinha a mesma feição de antes, mas seu cabelo tinha crescido alguns centímetros. Ele olhou pra mim bem nesse momento.

- Vai me ajudar ou só vai ficar olhando? – disse com o ar de sério. Independentemente disso eu me senti corar. Droga! Eu odeio corar.

Ele baixou os olhos ao chão e riu disfarçadamente. Se ele estava tentando melhorar a situação, não estava funcionando. Ele voltou a olhar pra mim.

- Você quer que eu comece com a cama ou com o quarda-roupa?

Eu tentei me desvencilhar da idéia da cama, sem considerar o fato que eu tinha que dormir daqui a pouco.
- Com o quarda-roupa – eu disse mais como uma pergunta do que um a afirmativa. Ele assentiu em afirmativa.

- Qual das caixas? – ele perguntou ainda agachado.

- Aquelas ali. – eu apontei ao fundo do quarto onde ficaria meu quarda-roupa.

Ele se levantou e foi em direção à caixa. Eu sai da porta e o segui até ficar atrás dele. Ele se agachou e abriu uma das caixas. Seu corpo se enrijeceu e eu pude sentir que ele fechava seus punhos em volta de algo. Eu tentei ver o que era, mas suas costas eram grandes de mais para eu ver alguma. Eu encostei uma das minhas mãos espontaneamente em suas costas tentando me aproximar e ver o que era. Mas antes que eu pudesse ver ele se levantou e se virou tão rapidamente que eu nem pude ver. Ele segurou o pulso da mão que tinha o encostado e, infelizmente, era o mesmo que estava machucado. Na outra mão tinha o objeto que causava tanta raiva: a garrafa de água do Lucius. Merda!

- Foi você! – ele disse apertando o maxilar – Você pegou minha garrafa?

Depois que ele meio que gritou isso e apertou meu pulso de novo, não teve como eu mentir aqui.

- É só uma garrafa! – eu gritei de volta – Fazia parte de uma brincadeira...

-Você não tem noção do que faz, menina! – Ele se aproximou forçando meu pulso. Eu gemi sob seu aperto tentando não demonstrar medo e nem dor.

- Da próxima vez que você mexer nas minhas coisas... – ele soltou meu pulso em um empurrão e a garrafa em outro. E olhou fixamente para mim. – Não haverá próxima vez.

Ele disse isso mais pra si mesmo do que para mim. Eu tentei me desculpar, mas ele já tinha ido. Eu pude ouvir o som da porta de seu quarto ser fechada e então um surdo som de algo ser quebrado. Eu peço desculpa pra ele amanhã. Eu encarei o quarto. Ele estava tão sujo e desarrumado como antes. Eu vi a garrafa girar e se encostar no meu colchão que ainda estava no meio do quarto. Eu me deitei nele e olhei o teto. Eu não tinha montado nem minha cama e nem meu quarda-roupa, não tinha tomado banho e nem escovado os dentes. Eu considerei seriamente ir ao banheiro, mas passar na frente do quarto do Lucius não era uma opção. Não tinha outra hora pro Lucius brigar comigo, sei lá, depois de arrumar meu quarto, por exemplo.



Eu acordei vagarosamente, me espreguiçando e sentindo um gosto amargo na boca. Eu precisava tomar um banho urgentemente. Eu me sentei no colchão e passei as mãos no meu cabelo.

- A meu Deus – eu encarei o quarto que estava totalmente arrumado. Tudo. Quarda-roupa. Roupa dentro do quarda-roupa. Cama. Colchão em cima da cama. Eu em cima do colchão que estava... Enfim, tudo arrumado. Eu teria, além de pedir desculpa, que agradecer eternamente o Lucius pelo o que ele fez aqui.

Eu andei ate uma cadeira, que estava em uma escrivaninha perto da cama, e peguei minha toalha que estava lá. Eu já tinha deixado minha escova no banheiro, então...
Eu fui ao banheiro com minha toalha e observei que não tinha ninguém no dormitório. Entrei, escovei meus dentes e fui tomar banho.
De banho tomado eu me enxuguei e me enrolei na minha toalha. Eu preciso de um café – eu pensei sonolentamente. Eu andei até a cozinha mais dormindo que acordada e...

- Aí! – eu reclamei. Eu olhei o que eu tinha chutado acidentalmente e então... A.Meu.Deus!!!

8 comentários:

  1. PERFEITOO *-* eiii eu presiso de ++ eternamente *-* Continua assim Ky e Posta mais loguh ;D

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  2. Deuss!! O que ela chutouu ?? Quero saber ,morrendo de curiosidade !! Posta maiss!!

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  3. Meninas infelizmente o caps dessa semana vai atrasar um pouquinho, pq eu to muito ocupada essa seamana ¬¬

    mas não se desesperem, a espera vai valer a pena!;P

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  4. Muito Terrorismo isso...AUISHAISHIUAH

    Não se preocupa Kyara, a gente se desespera do mesmo jeito 'HUAISHAISHAH >Muito asiosa ;B

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  5. Nossa eu achei o blog sem quere mais ja to adorando o livro
    Otimo Trabalho Kyara
    QUEROOOO MAISSSS *-----*

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  6. Não se preocupa Kyara, a gente se desespera do mesmo jeito 'HUAISHAISHAH >Muito asiosa ;B [+2]

    Ahh Ky estou LOKA AKI!! OQUE ELA CHUTO ??! Foi oLucios ?? ou Seila outra coisa ??! ou foi um espctro dinovo ??! se for o Lucios fica engraçado KKK'

    OKEY OKEY eu vo TENTAR me controlar *-*

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  7. Comecei a ler seu livro essa semana, e estou realmente adorando. Poste mais logo, *-*

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